Ranking PIB | Estado | Arrecadação | PIB do estado | Proporção | Número de times | Proporção por time | Reais por pib | |
1 | São Paulo | 15.926.505 | 546.607.616 | 2,91 | 6 | 0,49 | 34.320,6 | |
2 | Rio de Janeiro | 10.509.302 | 222.564.408 | 4,72 | 4 | 1,18 | 21.177,8 | |
3 | Minas Gerais | 2.345.703 | 166.564.882 | 1,41 | 1 | 1,41 | 71.008,5 | |
4 | Rio Grande do Sul | 9.558.844 | 142.874.611 | 6,69 | 3 | 2,23 | 14.946,9 | |
5 | Paraná | 5.319.486 | 108.699.740 | 4,89 | 2 | 2,45 | 20.434,3 | |
7 | Santa Catarina | 2.439.768 | 70.208.541 | 3,48 | 1 | 3,48 | 28.776,7 | |
8 | Pernambuco | 1.779.482 | 47.697.268 | 3,73 | 1 | 3,73 | 26.804 | |
10 | Goiás | 2.371.498 | 41.316.658 | 5,74 | 1 | 5,74 | 17.422,2 | |
14 | Ceará | 2.316.675 | 33.261.175 | 6,97 | 1 | 6,97 | 14.357,3 | |
Total | 52.567.261 | 1.379.794.899 | 20 |
Usando dados de 2006 para analisar quais estados brasileiros que gastam, em relação ao PIB, mais dinheiro com ingressos chegamos a dados interessantes.
Apenas 9 unidades federativas tem times na primeira divisão, sendo que destas, 3 possuem 65% dos times na primeira divisão.
Em valores brutos o São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente, lideram em arrecadação, mas quando comparamos a arrecadação em relação ao PIB do estado, apenas o Rio Grande do Sul sobe da terceira posição para a segunda, O Rio cai para Quinto colocado e São Paulo vai para penúltimo.
De todos os estados presentes na primeira divisão, o mais pobre de todos, o Ceará liderou a proporção, 6,97, ou seja, a cada 14.357,3 reais produzidos no estado, 1 foi gasto para comprar 1 ingresso de futebol para a série A do campeonato brasilero.
Ranking nacinal por PIB - Estado - PIB (em milhares de reais) - Arrecadação (em reais) - Relação PIB/Arrecadação
1 São Paulo - 546.607.616
2 Rio de Janeiro - 222.564.408
3 Minas Gerais - 166.564.882
4 Rio Grande do Sul - 142.874.611
5 Paraná 108.699.740
7 Santa Catarina - 70.208.541
8 Pernambuco - 47.697.268
10 Goiás - 41.316.658
14 Ceará - 33.261.175 - 2.316.675 - 6,97
Ranking por Proporção Arrecadação/PIB
1 - Ceará - 6,97
2 - Rio Grande do Sul - 6,69
3 - Goiás - 5,74
4 - Paraná - 4,89
5 - Rio - 4,72
6 - Pernambuco - 3,73
7 - Santa Catarina - 3,48
8 - São Paulo - 2,91
9 - Minas Gerais - 1,41
Vários Fatores podem explicar a situação, em parte para muitos times e torcedores, disputar a primeira divisão, por si só, já é uma atração. Coisa que não acontece nos grandes cenrtos esportivos.
Há questões como cambistas, qualidade dos estádios, violência urbana, violência da torcida que espantam o torcedor, além de uma maior gama de eventos culturais que cidades como Rio e São Paulo proporcionam, competindo ferozmente pelo público de classe média.
É percebido em São Paulo uma certa saturação do número de times, cada time em 2006 arrecadou em relação ao PIB menos da metade que a média dos clubes de outras federações. Isso demonstra que os rebaixamentos de Ponte e São Caetano além de demonstrarem a fraqueza técnica das equipes demonstrou a fraqueza econonica da exploração das duas marcas de futebol. A Ponte, assim como seu rival Guarani, é economicamente de segunda divisão, o Azulão, se bobear, de terceira.
Quanto aos estados nordestinos mostra um conceito já conhecido e agora comprovado, o nordestino adora consumir futebol, mas não tem opção. O campeonato brasileiro na forma atual prejudica essas equipes de médio porte que tem como grande fonte de recursos receitas de estádio. O mesmo na atualidade se mostra com o América de Natal, campeão de arrecadação até o presente momento. O goiás é muito do caso dos times nordestinos, apesar de ser do centro-oste, leva a vantagem de jogar vários jogos com casa cheia por conta da torcida adversária, que torce para times do eixo.
Em Minas, a queda do Galo destruiu qualquer significância que os valores poderiam mostrar, para a federação 2006 foi um ano atípico.
No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul parece que há times numa medida mais comercial, os times são lucrativos à excessão do Juventude, que é o responsável pela queda na proporção por timeno estado e possuem receitas grandes em relação ao PIB do estado.
De qualquer forma, é preciso um estudo sério do aproveitamento dos polos economicos brasileiros em relação a nossa liga esportiva, Salvador, Belém, Manaus, Uberlândia, Brasília e outras cidades ricas não sediam um jogo de primeira divisão sequer por ano, caberia aos times com torcida nesses lugares aprenderem a explorar tal fonte e criar um campeonato onde os times locais pudessem sobreviver e gerar receitas, estimulando o desenvolvimento da liga.
Um comentário:
Mais do que o PIB, deve ser considerado o número da população. Se a proporção fosse por população, possivelmente Santa Catarina estaria em primeiro lugar. Fica aí a sugestão.
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