sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Arrecadação das Federações em relação ao PIB do estado

Ranking PIB Estado
Arrecadação PIB do estado Proporção Número de times Proporção por time Reais por pib
1 São Paulo
15.926.505 546.607.616 2,91 6 0,49 34.320,6
2 Rio de Janeiro
10.509.302 222.564.408 4,72 4 1,18 21.177,8
3 Minas Gerais
2.345.703 166.564.882 1,41 1 1,41 71.008,5
4 Rio Grande do Sul
9.558.844 142.874.611 6,69 3 2,23 14.946,9
5 Paraná
5.319.486 108.699.740 4,89 2 2,45 20.434,3
7 Santa Catarina
2.439.768 70.208.541 3,48 1 3,48 28.776,7
8 Pernambuco
1.779.482 47.697.268 3,73 1 3,73 26.804
10 Goiás
2.371.498 41.316.658 5,74 1 5,74 17.422,2
14 Ceará
2.316.675 33.261.175 6,97 1 6,97 14.357,3

Total
52.567.261 1.379.794.899
20

**A proporção é feita dividindo-se a arrecadação (em reais) pelo Pib ( em milhares de reais)

Usando dados de 2006 para analisar quais estados brasileiros que gastam, em relação ao PIB, mais dinheiro com ingressos chegamos a dados interessantes.

Apenas 9 unidades federativas tem times na primeira divisão, sendo que destas, 3 possuem 65% dos times na primeira divisão.

Em valores brutos o São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente, lideram em arrecadação, mas quando comparamos a arrecadação em relação ao PIB do estado, apenas o Rio Grande do Sul sobe da terceira posição para a segunda, O Rio cai para Quinto colocado e São Paulo vai para penúltimo.

De todos os estados presentes na primeira divisão, o mais pobre de todos, o Ceará liderou a proporção, 6,97, ou seja, a cada 14.357,3 reais produzidos no estado, 1 foi gasto para comprar 1 ingresso de futebol para a série A do campeonato brasilero.

Ranking nacinal por PIB - Estado - PIB (em milhares de reais) - Arrecadação (em reais) - Relação PIB/Arrecadação
1 São Paulo - 546.607.616
2 Rio de Janeiro - 222.564.408
3 Minas Gerais - 166.564.882
4 Rio Grande do Sul - 142.874.611
5 Paraná 108.699.740
7 Santa Catarina - 70.208.541
8 Pernambuco - 47.697.268
10 Goiás - 41.316.658
14 Ceará - 33.261.175 - 2.316.675 - 6,97

Ranking por Proporção Arrecadação/PIB
1 - Ceará - 6,97
2 - Rio Grande do Sul - 6,69
3 - Goiás - 5,74
4 - Paraná - 4,89
5 - Rio - 4,72
6 - Pernambuco - 3,73
7 - Santa Catarina - 3,48
8 - São Paulo - 2,91
9 - Minas Gerais - 1,41

Vários Fatores podem explicar a situação, em parte para muitos times e torcedores, disputar a primeira divisão, por si só, já é uma atração. Coisa que não acontece nos grandes cenrtos esportivos.
Há questões como cambistas, qualidade dos estádios, violência urbana, violência da torcida que espantam o torcedor, além de uma maior gama de eventos culturais que cidades como Rio e São Paulo proporcionam, competindo ferozmente pelo público de classe média.

É percebido em São Paulo uma certa saturação do número de times, cada time em 2006 arrecadou em relação ao PIB menos da metade que a média dos clubes de outras federações. Isso demonstra que os rebaixamentos de Ponte e São Caetano além de demonstrarem a fraqueza técnica das equipes demonstrou a fraqueza econonica da exploração das duas marcas de futebol. A Ponte, assim como seu rival Guarani, é economicamente de segunda divisão, o Azulão, se bobear, de terceira.

Quanto aos estados nordestinos mostra um conceito já conhecido e agora comprovado, o nordestino adora consumir futebol, mas não tem opção. O campeonato brasileiro na forma atual prejudica essas equipes de médio porte que tem como grande fonte de recursos receitas de estádio. O mesmo na atualidade se mostra com o América de Natal, campeão de arrecadação até o presente momento. O goiás é muito do caso dos times nordestinos, apesar de ser do centro-oste, leva a vantagem de jogar vários jogos com casa cheia por conta da torcida adversária, que torce para times do eixo.

Em Minas, a queda do Galo destruiu qualquer significância que os valores poderiam mostrar, para a federação 2006 foi um ano atípico.

No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul parece que há times numa medida mais comercial, os times são lucrativos à excessão do Juventude, que é o responsável pela queda na proporção por timeno estado e possuem receitas grandes em relação ao PIB do estado.

De qualquer forma, é preciso um estudo sério do aproveitamento dos polos economicos brasileiros em relação a nossa liga esportiva, Salvador, Belém, Manaus, Uberlândia, Brasília e outras cidades ricas não sediam um jogo de primeira divisão sequer por ano, caberia aos times com torcida nesses lugares aprenderem a explorar tal fonte e criar um campeonato onde os times locais pudessem sobreviver e gerar receitas, estimulando o desenvolvimento da liga.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais do que o PIB, deve ser considerado o número da população. Se a proporção fosse por população, possivelmente Santa Catarina estaria em primeiro lugar. Fica aí a sugestão.