domingo, 12 de agosto de 2007

Números sobre fornecedores de material esportivo

Fornecedores com mais times
3 times:
RBK: São Paulo, Vasco da Gama e Internacional
Puma: Grêmio, Goiás e Cruzeiro
Umbro: Figueirense, Atlético/PR e e Santos

2 times:
Nike: Corinthians e Flamengo
Adidas: Palmeiras e Fluminense
Penalty: Paraná e Juventude

1 time:
Topper: Sport
Wilson: Náutico
Kappa: Botafogo
Diadora: Atlético/MG
Pro-X: América/RN

Posições e soma de pontos em 2006 dos times patrocinados:

RBK: 1°, 2º e 5º - 206 pontos somados, média de 68,6.

Puma: 3º, 8º e 10º - 175 pontos somados, média de 58,3

Umbro: 4º, 7º e 13º - 169 pontos somados, média de 56,3

Penalty: 5º, 14º - 107 pontos somados, média de 53,5

Nike: 9º e 10º - 105 pontos somados, média de 52,5

Adidas: 15º e 16º - 89 pontos somados, média de 44,5

Kappa: 12º - 51 pontos.

Topper, Wilson, Diadora, Pro-X: times foram recém-promovidos.

Times classificados para competições internacionais de 2007:

Libertadores:
RBK: 2 (66%)
Nike: 1 (50%)
Penalty: 1 (50%)
Puma: 1 (33%)
Umbro: 1 (33%)

Sulamericana:
RBK: 2 (66%)
Umbro: 2 (66%)
Puma: 2 (66%)
Kappa: 1 (100%)
Nike: 1 (50%)

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Narrações de futebol ao redor do mundo.

Arábia Saudita (Final da AFC champions league, que levou o Al Ittihad ao mundial de clubes 06.


Austrália - Disputa de penaltis que levou a Austrália a sua primeira copa do mundo.


México - Chivas 4x0 Boca na libertadores



Em breve tem mais

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Arrecadação das Federações em relação ao PIB do estado

Ranking PIB Estado
Arrecadação PIB do estado Proporção Número de times Proporção por time Reais por pib
1 São Paulo
15.926.505 546.607.616 2,91 6 0,49 34.320,6
2 Rio de Janeiro
10.509.302 222.564.408 4,72 4 1,18 21.177,8
3 Minas Gerais
2.345.703 166.564.882 1,41 1 1,41 71.008,5
4 Rio Grande do Sul
9.558.844 142.874.611 6,69 3 2,23 14.946,9
5 Paraná
5.319.486 108.699.740 4,89 2 2,45 20.434,3
7 Santa Catarina
2.439.768 70.208.541 3,48 1 3,48 28.776,7
8 Pernambuco
1.779.482 47.697.268 3,73 1 3,73 26.804
10 Goiás
2.371.498 41.316.658 5,74 1 5,74 17.422,2
14 Ceará
2.316.675 33.261.175 6,97 1 6,97 14.357,3

Total
52.567.261 1.379.794.899
20

**A proporção é feita dividindo-se a arrecadação (em reais) pelo Pib ( em milhares de reais)

Usando dados de 2006 para analisar quais estados brasileiros que gastam, em relação ao PIB, mais dinheiro com ingressos chegamos a dados interessantes.

Apenas 9 unidades federativas tem times na primeira divisão, sendo que destas, 3 possuem 65% dos times na primeira divisão.

Em valores brutos o São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente, lideram em arrecadação, mas quando comparamos a arrecadação em relação ao PIB do estado, apenas o Rio Grande do Sul sobe da terceira posição para a segunda, O Rio cai para Quinto colocado e São Paulo vai para penúltimo.

De todos os estados presentes na primeira divisão, o mais pobre de todos, o Ceará liderou a proporção, 6,97, ou seja, a cada 14.357,3 reais produzidos no estado, 1 foi gasto para comprar 1 ingresso de futebol para a série A do campeonato brasilero.

Ranking nacinal por PIB - Estado - PIB (em milhares de reais) - Arrecadação (em reais) - Relação PIB/Arrecadação
1 São Paulo - 546.607.616
2 Rio de Janeiro - 222.564.408
3 Minas Gerais - 166.564.882
4 Rio Grande do Sul - 142.874.611
5 Paraná 108.699.740
7 Santa Catarina - 70.208.541
8 Pernambuco - 47.697.268
10 Goiás - 41.316.658
14 Ceará - 33.261.175 - 2.316.675 - 6,97

Ranking por Proporção Arrecadação/PIB
1 - Ceará - 6,97
2 - Rio Grande do Sul - 6,69
3 - Goiás - 5,74
4 - Paraná - 4,89
5 - Rio - 4,72
6 - Pernambuco - 3,73
7 - Santa Catarina - 3,48
8 - São Paulo - 2,91
9 - Minas Gerais - 1,41

Vários Fatores podem explicar a situação, em parte para muitos times e torcedores, disputar a primeira divisão, por si só, já é uma atração. Coisa que não acontece nos grandes cenrtos esportivos.
Há questões como cambistas, qualidade dos estádios, violência urbana, violência da torcida que espantam o torcedor, além de uma maior gama de eventos culturais que cidades como Rio e São Paulo proporcionam, competindo ferozmente pelo público de classe média.

É percebido em São Paulo uma certa saturação do número de times, cada time em 2006 arrecadou em relação ao PIB menos da metade que a média dos clubes de outras federações. Isso demonstra que os rebaixamentos de Ponte e São Caetano além de demonstrarem a fraqueza técnica das equipes demonstrou a fraqueza econonica da exploração das duas marcas de futebol. A Ponte, assim como seu rival Guarani, é economicamente de segunda divisão, o Azulão, se bobear, de terceira.

Quanto aos estados nordestinos mostra um conceito já conhecido e agora comprovado, o nordestino adora consumir futebol, mas não tem opção. O campeonato brasileiro na forma atual prejudica essas equipes de médio porte que tem como grande fonte de recursos receitas de estádio. O mesmo na atualidade se mostra com o América de Natal, campeão de arrecadação até o presente momento. O goiás é muito do caso dos times nordestinos, apesar de ser do centro-oste, leva a vantagem de jogar vários jogos com casa cheia por conta da torcida adversária, que torce para times do eixo.

Em Minas, a queda do Galo destruiu qualquer significância que os valores poderiam mostrar, para a federação 2006 foi um ano atípico.

No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul parece que há times numa medida mais comercial, os times são lucrativos à excessão do Juventude, que é o responsável pela queda na proporção por timeno estado e possuem receitas grandes em relação ao PIB do estado.

De qualquer forma, é preciso um estudo sério do aproveitamento dos polos economicos brasileiros em relação a nossa liga esportiva, Salvador, Belém, Manaus, Uberlândia, Brasília e outras cidades ricas não sediam um jogo de primeira divisão sequer por ano, caberia aos times com torcida nesses lugares aprenderem a explorar tal fonte e criar um campeonato onde os times locais pudessem sobreviver e gerar receitas, estimulando o desenvolvimento da liga.

Por que os jovens fenômenos são vendidos?

Hoje novamente em todos os jornais foi anunciado, com um "falso pesar", a venda do projeto de craque Alexandre Pato, o jovem garoto subiu das categorias de base já como grande promessa e fez algumas exibições realmente brilhantes, embora em outras tenha esbarrado na própria inexperiência ou no desenvolvimento físico ainda incompleto.
Sem dúvida, Pato é um jogador valiosíssmo e por conta disso foi rapidamente vendido. Agora pergunto eu: estava o inter correto? Era possível segurar mais esse jogador?

A resposta é bem simples: não. Mas o motivo de ser não está longe de ser simples.

Os times brasileiros sempre foram famosos reveladores de jogadores, times de Vasco, Santos, Palmeiras e Botafogo nos áureos anos 40, 50 e 60 excursionavam com equipes reservas e voltavam com retrospecto invejável.

Essa profusão de talentos se deve em grande parte a nossa população, somos o país fã de futebol com maior população no mundo; Em segundo lugar deve-se aos nossos clubes que aliam uma total ingerência associada a uma alucinante capacidade de formar e descobrir novos talentos e por último à desigualdade social que faz com que o futebol seja uma alternativa de sobrevivência para muitas famílias, que investem todas suas forças em fazer seus filhos jogadores de futebol.

Com o passar dos anos e com admnistrações pífias nossos clubes se endividaram de forma praticamente irreversível. Eles não tem receita própria são defendidos por máfias organizadas de torcedores que não pagam ingressos e ainda espantam os torcedores comuns. Não tem uma organização e respeitabilidade suficiente para pleitear melhores patrocínios e cotas de tv, então resta a eles somente vender seus jogadores, é a única fonte de renda.

E do outro lado, jogadores não mais são ídolos como outrora, com identificação, amor à camisa. Jogadores contemporâneos, do perna-de-pau ao craque quer mesmo é encher a conta bancária. Não podemos culpá-los por isso, nunca negaram tal objetivo e nunca tiveram ao seu lado um clube que desejasse usar o jogador como um ídolo de verdade, que gerasse receita extra-campo, Rogério Ceni e Romário são felizes excessões que estão envolvidos em diversas situações especiais em seus clubes.

O jovem pato, vendido por 50 milhões de reais num contrato de 5 anos seria incapaz de gerar 10 milhões anuais para os cofres do inter sob qualquer outra forma, o lucro financeiro é absurdamente maior vendendo o jogador e ainda pode ser maior em uma futura transação devido aos direitos formadores.

O mesmo vale para robinhos, ronaldinhos, lulinhas, eles são capazes de gerar uma receita anual que nossos clubes não tem demanda em abocanhar, apenas mercados maiores, eles são caviar em mesa de pobre, melhor vender e comprar alguns quilos de arroz com feijão.

O craque vai ficar no Brasil, quando ser ídolo no Brasil for rentável, quando um ídolo gerar receita ele vai se pagar no clube. Mas para isso precisamos de uma visão de marketing muito mais profissional do que qualquer outro time brasileiro sonhou em ter e dado o crescimento das ligas européias secundárias, da ligas do sudeste asiático e da américa do norte, a tendência é essa situação piorar.

Sejam Bem-vindos!!

Em primeiro lugar, boas vindas à todos, talvez o nome desse blog seja por demais pretensioso, mas não há pompa ou qualquer outro tipo de sentimento de superioridade intelectual nele, ele surgiu depois de eu propor diversos temas em comunidades de futebol e do orkut e as pessoas simplesmente considerarem chato demais ou muito fora do tema padrão do futebol, então esse blog visa exatamente isso, tratar de temas que me agradam no futebol mas que não tem um sabor dos mais palatáveis ao torcedor normal de futebol